O Brasil suspendeu 334 sites na terceira onda da “Operação 404”
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O Brasil suspendeu 334 sites na terceira onda da “Operação 404”

As autoridades brasileiras tiveram que fazer algo sobre a explosão de atividades de pirataria e violação de direitos autorais que aconteceram no país no ano passado, então eles lançaram a terceira onda da “Operação 404”. A primeira onda ocorreu em novembro de 2019 e a segunda em 2020.

Como resultado da última ação, as autoridades suspenderam 334 sites, 94 aplicativos e também bloquearam 20 endereços IP vinculados à infraestrutura de distribuição de conteúdo. Cinco pessoas foram identificadas como donas de alguns dos sites piratas e foram presas.


Os mandados emitidos também exigem que a Google remova todos os nomes de domínio e contas de mídia social vinculadas às atividades piratas ou aos sites retirados. Além dos sites hospedados no Brasil, ainda haviam três domínios hospedados nos Estados Unidos e outros 27 no Reino Unido. Com a ajuda das autoridades policiais desses países, esses domínios piratas estrangeiros também foram derrubados.


O anúncio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) não mencionou nenhum site. Ainda assim, de acordo com o TorrentFreak, a lista inclui alguns “clássicos” como 'The Pirate Bay,' '1337x,' 'YTS' e 'EZTV'. Claro, essas são plataformas que muitas vezes precisam lidar com bloqueios e tomar -downs e permanecem notórios precisamente porque têm a capacidade de reaparecer em outros domínios, proxies e espelhos. O maior dano foi feito a sites locais como o ‘Superflix’, que estava entre os sites mais visitados no Brasil.


O anúncio também aponta que até 80% dos sites investigados por violações de direitos autorais foram monetizados, mas apenas 20% estavam operando publicamente, como toda empresa jurídica deveria. Alfredo Carrijo, secretário de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, declarou: "Estamos trabalhando para aumentar a conscientização sobre os danos à saúde, à segurança do consumidor. Informações como endereços IP, e-mails e detalhes de pagamento oferecem às organizações criminosas mais possibilidades de fraude. O consumidor está promovendo um ambiente de fraude. Este é um braço lucrativo para o crime organizado e fácil de expandir para esses criminosos."


Alguns usuários relatam serem capazes de contornar os bloqueios usando ferramentas VPN, mas muitos dos sites foram derrubados no servidor, então é improvável que eles voltem online tão cedo.





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